terça-feira, 28 de junho de 2011

Acre tem um dos maiores índices de morte por hepatite do País !

Em média, três pessoas morrem por semana no Estado, por complicações da doença


Dados da Associação dos Portadores das Hepatites revelam que a cada semana três pessoas morrem por causa de complicações da doença no Acre.

Organizações não-governamentais e especialistas de vários Estados discsutem a doença em Rio Branco, nesta segunda e terça-feira.

O Acre apresenta uma alta incidência das hepatites. São números que assustam médicos experientes como o cirurgião Tércio Genzini, que trabalha no hospital da beneficência Portuguesa em São Paulo.

Para ele, os números são altos demais, principalmente entre jovens.  O simpósio, que vai até amanhã, mostra todos os problemas enfrentados no combate à doença.

No Acre, muitos pacientes procuram os serviços médicos quando a doença está num estágio avançado. Nesta etapa, as chances de cura são remotas.

A boa notícia veio do médico Tércio Genzini. No Estado 100 pacientes já fizeram transplantes de rins e fígado, e com isso venceram a batalha contra o mal.

O médico vem todos os meses a Rio Branco, onde faz os transplantes de rins. Oitenta pessoas estão na fila.

Já os transplantes de fígado só acontedcem em hospitais fora do Estado. Até agosto, o Governo do Acre terá comprado equipamentos, e esse tipo de cirurgia será realizada no Estado.

Ao menos  100 pessoas estão esperando por um fígado para continuar vivendo. Amanhã será apresentado no encontro, um novo medicamento que está mudando a vida de muitos pacientes com hepatite B.
 
Fonte: agazeta.net
Por Taimara

domingo, 26 de junho de 2011

Brasil ajuda a pesquisar 'superpílula' para doenças cardiovasculares Remédio promete substituir quatro outros medicamentos. Produto poderá sair por um quarto do custo atual de tratamento.

Pesquisadores do Brasil e de seis outros países completaram com sucesso a primeira fase de testes de um remédio para prevenir doenças cardiovasculares, como informa reportagem do Jornal Nacional. O produto promete substituir quatro medicamentos para prevenir doenças cardiovasculares, a principal causa de mortes no país.
A superpílula combina um princípio ativo que evita o entupimento de artérias do coração, outro que baixa os níveis de colesterol no sangue e dois para reduzir a pressão. Segundo os pesquisadores, a novidade pode melhorar a vida de 30 milhões de pessoas.
Na primeira fase de testes, feita em sete países, 400 pacientes com risco de sofrerem infarto ou derrame experimentaram o remédio.
“Em todos esses países se viu uma redução de 60% no risco da pessoa sofrer um derrame ou infarto no futuro. E uma redução importante na pressão arterial, no colesterol, no risco da pessoa sofrer esse evento”, explicou o diretor de Pesquisas do Hospital do Coração, Otávio Berwanger.
Os resultados deixaram os pesquisadores esperançosos e eles já criaram uma nova versão do remédio, que começa a ser testada em breve no Brasil e em mais cinco países. Durante um ano e meio, 8 mil pessoas que já tiveram derrame ou infarto vão tomar o medicamento.
Só depois dessa nova pesquisa é que vai ser definida a produção em escala da pílula. Os cientistas já sabem que os efeitos colaterais são semelhantes aos do tratamento atual: sangramento, dor no estômago, dor de cabeça, náuseas.
Mas será bem mais econômico. Segundo o Ministério da Saúde, o novo remédio deve custar, por ano, R$ 205, um quarto do que os pacientes gastam hoje com medicamentos convencionais.
“Sendo positivo, os resultados e tem todas as indicações de que será positiva, em 2013, a gente já introduz ele dentro do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou o secretário Nacional de Ciência e Tecnologia, Carlos Gadelha.

Fonte: G1
Por Taimara

sábado, 25 de junho de 2011

Ressaca: truques para suavizar os sintomas

A literatura diz que o nome formal adotado nos Estados Unidos para uma ressaca é veisalgia, que tem origem na palavra norueguesa para “mal-estar depois da orgia” (kveis) e na palavra grega para “dor” (algia), um nome apropriado considerando-se os sintomas desconfortáveis experimentados pelas pessoas que bebem.
Oliveira (2008) entende que a ressaca é uma síndrome, um conjunto de sintomas, que indica que houve uma intoxicação causada pela ingestão excessiva de álcool. As características mais comuns são: tremores, enjôos, dor de cabeça, fadiga combinadas com a redução na concentração e velocidade de pensamento e raciocínio. Esses sintomas são decorrentes de uma série de alterações no corpo, especialmente no fígado, cérebro, coração, rins e sistema nervoso.

Um dos primeiros meios de fugir da ressaca é não beber. Entretanto, como praticamente ninguém segue esta recomendação, aqui vão algumas dicas comu-mente utilizadas para fugir ou mesmo amenizar a ressaca.
Um Engov antes, outro depois; muita água de coco e isotônico; uma colher de azeite de oliva antes da balada; suco de tomate; chá de boldo será que realmente funcionam na cura da ressaca?
De acordo com alguns autores, a exemplo da Bibliomed, para entender a ressaca, é necessário com-preender a interação do álcool com o organismo. Existem diferenças entre as pessoas, ou seja, quanto de bebida alcoólica cada pessoa pode suportar é uma questão individual do organismo de cada um. Depende também da quantidade de bebida alcoólica que foi ingerida. A seguir alguns dos truques que podem ser usados para tratar a malfadada ressaca:
BEBER MUITA ÁGUA AJUDA - O álcool é um diurético e tende a aumentar a quantidade de urina produzida no organismo, levando a uma maior eliminação de água pelo corpo. Portanto, dependendo da quantidade ingerida, pode “secar” o organismo. Recomenda-se, assim, beber bastante água na manhã seguinte após ingerir bebida alcoólica, o que ajuda a compensar a desidratação.

Além disso, durante o processo de destilação, são adicionados vá-rios componentes às bebidas alcoólicas, e estes contribuem para as costumeiras dores de estômago que acontecem na ressaca. Beber muita água, então tem um segundo efeito, além de reidratar o seu organismo: a água dilui estes componentes da bebida alcoólica no seu estômago e trato intestinal, melhorando os sintomas de mal-estar abdominal.
TORRADA QUEIMADA NA MANHÃ SEGUINTE - Uma das maneiras de tratar a intoxicação pelo álcool em um Pronto- Socorro é a ingestão de compostos de carvão pela mesma razão. A torrada queimada é uma versão muito mais leve do mesmo remédio. O carbono na parte queimada da torrada filtra as impurezas (compostos) presentes na bebida alcoólica.
DUAS ASPIRINAS À NOITE E DUAS NA MANHÃ SEGUINTE - Este é um remédio muito bom para a dor de cabeça que é freqüente nas ressacas. O maior problema, entretanto, é que em algumas pessoas pode agravar uma gastrite já existente, ou ter ainda outros efeitos colaterais mais sérios, como san-gramento gástrico. Mas em pessoas que não bebem regularmente ou que não apresentam quadro de gastrite este truque irá funcionar bem para tratar a dor de cabeça.
REBATER A BEBIDA NA MANHÃ SEGUINTE - Pessoas acostumadas a beber já conhecem este truque há anos e anos – no dia seguinte, pela manhã, tomar uma pequena dose de bebida, e elevar o nível de álcool no sangue. Biologicamente, este truque o fará sentir-se bem por um pequeno período. Entretanto, ele não pode ser recomendado, pois este nível de álcool sanguíneo mais elevado terá que ser diminuído eventualmente, em algum momento. Além disso, é um hábito que pode muito facilmente conduzir ao alcoolismo.
ALIMENTAR-SE NA MANHÃ SEGUINTE - Para diminuir o estrago causado pelo Carnaval nada melhor do que se alimentar bem, beber muita água e ter o descanso merecido. Em se tratando de comer bem, é hora de ter uma alimentação rica em nutrientes capazes de repor as perdas, equilibrar o organismo e beber muita água, para hidratar e eliminar as toxinas do organismo.
Logo após as festas, é indicado o consumo de uma sopinha, frutas. Enfim, alimentos leves que possam nutrir e que não sobrecarreguem o organismo. E, no dia seguinte, abuse de um prato colorido e completo, que contenha: um cereal, uma carne, um tipo de verdura e um de legume.

"fonte: Profa. Dr. Terezinha de Freitas Ferreira (coluna, a Gazeta)
 POR: Pablo Marques"

Hiperidrose: injeções de botox ajudam a controlar a sudorese

A hiperidrose é uma condição caracterizada pela transpiraçãp abundante localizada principalmente nas axilas, mãos, face e pés. O suor abundante pode acometer outras partes do corpo como o tronco e o couro cabeludo. É uma situação relativamente freqüente, com incidência relatada entre 0,6 a 1% da população.


Segundo os autores consultados não se trata de doença grave, quanto a risco de vida, mas de situação extremamente desconfortável, que causa profundo embaraço social e transtornos de relacionamento e psicológicos no portador, que freqüentemente se isola socialmente e adquire hábitos procurando esconder o seu problema. Ocorre em ambos os sexos desde a infância e em todas as raças.

MANIFESTAÇÕESA literatura referente ao tema é escassa, porém a existente adota uma divisão por grupos, quais sejam:
Grupo das mãos e dos pés - Esse grupo já nasce com o problema. As mães notam que os pezinhos e as mãozinhas dos bebês são caracteristicamente mais úmidos e mais frios.

Grupo axilar - Os adolescentes pertencem a esse grupo. São os jovens que, saindo de casa para enfrentar os apelos da vida, percebem que a sudorese excessiva compromete os relacionamentos e a possibilidade de namorar ou de arranjar emprego.

Grupo craniofacial - é constituído por executivos, por pes-soas que trabalham engravatadas e de terno e por senhoras nas quais a sudorese excessiva manifesta-se mais tardiamente.

Alguns autores afirmam que há dois tipos da doença: a primária e a secundária. A primeira é causada pela disfunção do sistema nervoso. Já a segunda, é decorrente de condições que levam a um aumento da atividade simpática (hipertireodismo, menopausa e distúrbios psiquiátricos), e acomete todo o corpo.

SINTOMASOs portadores de hiper-hidrose axilar se queixam que as roupas estão sempre molhadas e com manchas que fre-qüentemente danificam as roupas. O mais grave é o aspecto de má higiene, impressão de descontrole emocional e o mau cheiro constante. Têm uma grande dificuldade em ajustar seus trajes para o trabalho, dando preferência às roupas brancas e pretas.

Quem tem hiper-hidrose palmar reclama dos transtornos para manusear papéis ou realizar qualquer trabalho manual como tocar instrumentos, digitar no computador e principalmente cumprimentar as pessoas com um simples aperto de mão ou ter contato afetivo mais íntimo. Dirigir e praticar esportes são dificuldades constantes.

Já as pessoas com hiper-hidrose plantar, têm umidade exagerada nos pés, facilidade para adquirir micoses (frieiras) e seus sapatos, chinelos ou sandálias escorregam e cai dos pés o tempo todo.

TRATAMENTOPara tratar da hiperidrose primária, os pacientes podem contar com a videotoracoscopia, uma intervenção cirúrgica que dura de 15 a 20 minutos e consiste em seccionar a cadeia simpática, bloqueando o estímulo nervoso.

A literatura aponta que o tratamento pode ser feito com medicações de uso local que visam diminuir a secreção sudorípara ou através da utilização de aparelhos para ionto-forese (uma técnica não invasiva que usa potencial acorrente elétrica para prover de maneira controlada de aumentar a transferência de uma va-riedade de drogas).

Medicações administradas por via oral podem interferir no funcionamento cardio-vascular, e seu uso exigem cuidados específicos.

Nos casos de hiperidrose emo-cional, o apoio psicológico pode ajudar bastante, sendo, em algumas situações graves, indicado o uso de tranqüilizantes.
A toxina botulínica surge como uma boa opção terapêutica, interrompendo a secreção sudoral na área tratada por períodos que variam entre 6 a 8 meses.

A esse respeito Ribas (2008) indica que são vários os tratamentos não-cirúrgicos. Existem medicamentos para serem tomados via oral que podem diminuir o grau de sudorese, substâncias adstringentes para serem passadas nas axilas e nas mãos e existem injeções de botox, procedimento muito em moda atualmente nos tratamentos estéticos, que ajudam a controlar a sudorese.

Dependendo do número de tratamentos, em alguns casos, o botox pode interferir discretamente com a movimentação fina. Pianistas ou tocadores de violão podem ressentir-se um pouco desse efeito colateral.

Todas as injeções são aplicadas na palma da mão em uma única sessão e o efeito dura de quatro a seis meses.

Pesquisadores comentam que os artistas com sudorese excessiva axilar procuram esse tipo de tratamento quando estão gravando uma novela, participando de um show importante ou fazendo uma turnê. Em geral, a partir da quarta sessão, porém, procuram solução mais definitiva.

Mas, casos graves de hipe-ridrose axilar de acordo com os autores consultados podem ser tratados cirurgicamente, seja com a remoção das glândulas sudoríparas ou através da sim-patectomia, quando os nervos responsáveis pelo estímulo à sudorese são seccionados.

Com este tratamento os especialistas esperam cura em quase 100% da hiperhidrose palmar, aproximadamente 95% da axilar e mais de 80% na crânio-facial. Já os pacientes com hiper-hidrose nos pés apresentam uma melhora entre 50 e 70%.

"fonte: Profa. Dr. Terezinha de Freitas Ferreira (coluna, a Gazeta)
POR: Pablo Marques"

Epilepsia: a doença provoca repentina convulsão ou perda de consciência

Epilepsia é uma alteração na atividade elétrica do cérebro, temporária e reversível, que produz manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas (disritmia cerebral paroxística). Para ser considerada epilepsia, deve ser excluída a convulsão causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos, já que são classificadas diferentemente.

Etomologicamente a palavra epilepsia vem do grego epilépsía, ‘doença que provoca repentina convulsão ou perda de consciência’, pelo latim epilepsia.

Alguns autores sugerem uma diferenciação da prevalência da epilepsia de acordo com regiões. Nos países desenvolvidos sua incidência é estimada em 40-50/100.000 hab/ano, enquanto que nos em desenvolvimento é de 122-190/100.000 hab/ano.

A Organização Mundial de Saúde – OMS, estima que 50 milhões de pessoas no mundo já tiveram ao menos uma crise de episepsia. A OMS ainda estima que os países em desenvolvimento concentram 85% dos casos onde 90% dos quais não recebem diagnóstico ou tratamento.

A epilepsia pode iniciar-se em qualquer idade, mas é mais comum até aos 25 e depois dos 65 anos. Também se observa uma leve diferença entre os sexos: há mais homens que mulheres com epilepsia.
No Brasil, estudos realizados por Borges e Zanetta (2002) apontam prevalências diferenciadas por região, variando de 1/1000 hab a 18,6/1000 hab.
Um levantamento da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, indica que no Brasil os epilépticos somam 1 milhão, sendo a desordem a segunda maior causa de procura por atendimento nos serviços de neurologia do Brasil.
CAUSAPara Dupin (2006) a causa é multifatorial e envolve até mesmo fatores desconhecidos, relacionados à genética ou localizados fora do cérebro (exógenos), capazes de provocar alterações em sua morfologia e funcionamento. Dentre fatores exógenos, encontram-se as infecções congênitas, causadas por doenças como toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, herpes simples e sífilis, determinadas medicações (especialmente no primeiro trimestre da gestação), e algumas doenças maternas.
SINTOMASA maioria dos autores consultados indica que em crises de ausência, a pessoa apenas apresenta-se “desligada” por alguns instantes, podendo retomar o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, o paciente experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. Ele pode sentir um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Em crises tônico-clônicas, em primeiro lugar o paciente perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; em seguida, iniciam-se tremores e contrações nas extremidades do corpo.
Outros autores acrescentam que existem, ainda, vários outros tipos de crises. Quando elas duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, havendo perigo de prejuízos às funções cerebrais.
AS CRISES EPILÉPTICASSegundo os especialistas, alguns fatores podem desencadear crises epilépticas e dentre elas estão: Mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar (algumas pessoas têm ataques quando vêem televisão, jogam no computador ou frequentam discotecas); privação de sono; ingestão alcoólica; febre; ansiedade; cansaço; algumas drogas e medicamentos; e até verminoses, a exemplo da neurocisticercose.
TRATAMENTOAssim que a epilepsia for diagnosticada, é importante começar o tratamento o mais rápido possível. Em torno de 80% das pessoas diagnosticadas com epilepsia os ataques epiléticos podem ser controlados com medicamentos modernos e técnicas cirúrgicas. 

Estudiosos da área, afirmam que com o diagnóstico e o tratamento adequados, aproximadamente 80-90% das crianças e 75 % nos adultos terão sua crises facilmente controladas com medicação de baixo custo e um mínimo de efeitos indesejados, permitindo-lhes acesso a uma vida inteiramente normal, desde que o diagnóstico seja feito precocemente e o acompanhamento médico seja apropriado. Vale ressaltar que se não tratada pode levar à morte, porém, considerando o custo cumulativo do uso de determinadas medicamentos é comum o abandono do tratamento pelos pacientes.

Costa e Paiva (2008) comentam que os problemas associados às epilepsias derivam principalmente de limitações impostas pelas próprias crises e seu tratamento e a eventuais lesões neurológicas. Recorre-se ao tratamento cirúrgico quando o tratamento por medicação não surte efeito. A esse respeito, dizem os especialistas, necessário se faz que o tecido cerebral lesado, que provoca as crises, esteja circunscrito a uma área do cérebro, de modo que este possa ser removido sem alterar a personalidade ou as funções do doente.
CUIDADOSComo a maioria das crises de acordo com os autores consultados, dura de um a dois minutos e termina espontaneamente, nada pode ser feito para abreviar a crise. Assim, somente o tratamento com medicação anti-epiléptica endovenosa (na veia) pode interrompê-la. Muito embora o ataque epilético se apresente de forma um tanto dramática, os autores asseguram que durante a crise o paciente se mantém inconsciente e, portanto não sofre dor ou constrangimento. Dessa forma, a pessoa que for atender a um paciente durante uma crise, deve se comportar calmamente e proceder da seguinte forma:
• Evitar que a vítima sofra acidente e colocá-la em local seguro,
• Retirar objetos pontiagudos ou cortantes que estejam em suas mãos ou à sua volta,
• Não imobilizá-la, apenas colocá-la deitada de lado,
• Se houver condições, deve-se colocar a cabeça da vítima sobre um travesseiro ou almofada,
• Não ter medo do contato com a saliva, pois ela não é contagiosa,
• Melhorar a respiração afrouxando as roupas,
• Não oferecer nada para cheirar ou beber e não passar nada no pulso,
• Não segurar a língua, porque ela não enrola, portanto não colocar nada na boca da vítima.

fonte: Profa. Dr. Terezinha de Freitas Ferreira (coluna, a Gazeta)
POR: Pablo Marques

Câncer de bexiga

O câncer de bexiga se relaciona a diversos tipos de crescimentos malignos da bexiga urinária. É um câncer no qual células anormais se multiplicam de forma descontrolada na bexiga urinária. O tipo mais comum de câncer de bexiga inicia nas células que recobrem o interior da bexiga e é chamado de carcinoma de células uroteliais ou carcinoma de células transicionais (CCT).

SINAIS E SINTOMASO tumor pode ser completamente assintomático, mas conforme a literatura na maioria dos casos há presença de sangue visível na urina a olho nu (hematúria macroscópica). Outros sintomas também podem ser observados, tais como: disúria (dor ao urinar), poliúria (urinar frequentemente) ou sensação de necessidade de urinar sem resultados. Contudo, estes  não são específicos do câncer de bexiga, ou seja, podem também ser causados por outras condições não-cancerosas, a exemplo das infecções da próstata e cistite. Em alguns casos o tumor pode se apresentar na forma de sintomas urinários como: ardência miccional, aumento na freqüência urinária e dor vesical.

CAUSAAinda não se sabe exatamente quais as causas do câncer de bexiga, mas de acordo com a maioria dos autores consultados, o câncer de bexiga apresenta os seguintes fatores de risco:

a) Exposição ocupacional - Trinta por cento dos tumores de bexiga provavelmente resultam da exposição ocupacional a carcinógenos no local de trabalho. As ocupações em risco são trabalhadores em indústria de metal, indústria de borracha, indústria têxtil e pessoas que trabalham com impressões;

b) Tabagismo - Especificamente o consumo de cigarros é responsável por até 50% dos casos em homens e até 40% dos casos em mulheres.

Além da exposição ocupacional e do tabagismo, certa drogas como a ciclofosfamida e o fenacetina são conhecidas por causar predisposição ao câncer de bexiga. A irritação crônica da bexiga (infecção, pedras na bexiga, caté-teres) predispõe a um carcinoma de células escamosas da bexiga.

DIAGNÓSTICOO diagnóstico geralmente é feito por meio de um exame de urina, no qual é possível detectar hematúria (sangue na urina), bem como a presença de células anormais. Nesse caso, o paciente é submetido a um exame citoscópico, que consiste na introdução, via uretra, de um tubo fino e flexível de fibra ótica, com um telescópio na extremidade, que permite uma visão ampliada da parede da bexiga. Uma amostra de tecido é retirada durante esse procedimento (biópsia), para posterior exame anátomo patológico, que fornecerá o diagnóstico preciso. Dentre outros exames, o raios-X, testes laboratoriais, ultra-som e tomografias, também  serão necessários para se saber a extensão do tumor e planejar o tratamento mais adequado.

TRATAMENTOO tratamento do câncer de bexiga vai depender, principalmente da profundidade e da invasão do tumor na parede da bexiga urinária.

No caso dos tumores superficiais (aqueles que não penetraram a camada muscular) eles são “raspados” utilizando-se um dispositivo de eletrocautério em conjunto com um cistoscópio. Também podem ser usadas para tratar a doença superficial as infusões de quimioterapia na bexiga. Caso não sejam tratados, os tumores superficiais podem gra-dualmente começar a infiltrar a parede muscular da bexiga.

Quanto aos tumores profundos que infiltram a bexiga, estes necessitam de uma cirurgia mais radical (uma cistectomia), na qual uma parte ou toda a bexiga é removida e o jato urinário é desviado. 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer – INCA, após a remoção total do tumor, o médico pode administrar quimioterapia para eliminar células cancerosas que possam ter caído na corrente sanguínea.

 
fonte: Profa. Dr. Terezinha de Freitas Ferreira (coluna, a Gazeta)
POR: Pablo Marques




Cuidados Com a voz

Os profissionais da voz são todos os indivíduos que tem como seu instrumento de trabalho a VOZ, ou seja, dependem da voz para exercer a sua profissão. Os chamados profissionais da voz são: Cantores, Atores, Professores, Pastores e Padres, Advogados, Juízes, Promotores, Repórteres, Radialistas, Operadores de telemarketing, Leiloeiros, Políticos, Dubladores, Vendedores, etc.
A voz é algo tão característico e importante como a nossa própria fisionomia e impressão digital ela varia de acordo com o sexo, idade, profissão, personalidade, estado emocional e a intenção que a usamos. É através da nossa voz que expressamos nossos sentimentos, emoções, idéias e pensamentos. Ela também mostra quem nós somos, além de conseguimos nos comunicarmos com outras pessoas só utilizando a voz, como por exemplo em uma conversa ao telefone, e seremos compreendidos perfeitamente.
A voz é produzida a partir do ar que saí dos pulmões, passa pela laringe, onde estão localizadas as pregas vocais, as mesmas no momento da expiração, aproxima-se e vibram, produzindo assim o som. Este som, que de início é baixo e fraco, será amplificado pelas cavidades de ressonância (que são a faringe, boca e nariz). Após amplificado, o som será articulado na cavidade oral , por meio dos lábios, bochechas, língua, palato e mandíbula.
Todos precisam ter cuidados com a voz, mas para quem utiliza a voz profissionalmente, é preciso ter alguns cuidados vocais essenciais, com isso é possível manter a integridade vocal.
 Vejamos alguns destes cuidados :
  • DEVE-SE BEBER, EM MÉDIA DOIS (2) LITROS DE ÁGUA POR DIA, de preferência em temperatura ambiente.
  • DURANTE A ATIVIDADE VOCAL, DEVE-SE BEBER ALGUNS GOLES DE ÁGUA, para umidificar a garganta. A água deve estar em temperatura ambiente, para que não ocorra o choque térmico.
  • EVITAR QUALQUER TIPO DE COMPETIÇÃO SONORA.
  • EVITAR BEBIDAS ALCOOLICAS, pois o álcool tem um efeito anestésico, assim provoca a diminuição da sensibilidade, é onde na maioria das vezes ocorre um abuso vocal, lesando as pregas vocais.
  • EVITAR GRITAR E TOSSIR, pois provoca um intenso atrito nas pregas vocais, podendo lesioná-las
  • NÃO FUMAR, a fumaça irrita a mucosa da laringe, acumulando secreções nas pregas vocais, e o ressecamento da mesma mucosa.
  • EVITAR O AR CONDICIONADO, pois provoca o ressecamento das mucosas, alterando a vibração das pregas vocais. Se não for possível evitar o ar condicionado, procure sempre beber água, durante todo o tempo que estiver exposto a ele.
  • EVITAR O CONSUMO DE LEITE, CHOCOLATE E SEUS DERIVADOS ANTES A INTENSA ATIVIDADE VOCAL, pois esses alimentos aumentam a secreção de muco no trato vocal.
  • PROCURE CONSUMIR ALIMENTOS FIBROSOS, como maçã, que é um adstringente, ou seja, agem limpando a boca e faringe
  • PROCURE INGERIR SUCOS E FRUTAS CÍTRICAS
  • PROCURE ESTAR VESTIDO (A) O MAIS CONFORTÁVEL POSSÍVEL, para que o seu vestuário não atrapalhe o fluxo respiratório, nem mau postura.
  • DURANTE A FONAÇÃO, MANTENHA A CABEÇA RETA, UMA POSTURA ERETA COM OS DOIS PÉS APOIADOS NO CHÃO, pois assim permite a passagem do ar sem dificuldades e o diafragma trabalha melhor.
  • ARTICULAR BEM AS PALAVRAS, usando também expressões faciais para evitar o abuso vocal.
  • Se a disfonia (rouquidão) persistir por mais de 15 dias, procure um fonoaudiólogo
Alguns exercícios de relaxamento e aquecimento podem ser feito antes da atividade vocal como: Rotação da língua no vestíbulo da boca, Lateralidade da língua (empurrar a língua contra a bochecha), Vibrar a língua, Vibrar os lábios, Bocejar, Protusão dos lábios (fazer bico como se fosse dar um beijo), Retração dos lábios, Rodar o pescoço em todas as direções , entre tantos outros exercícios.
                            
                                                                            Fonte: www.fonoaudiologia.com
                                                                            De: Jucilene Santos de Assis

Quando as Vontades do outro Sufocam
Será que para nos relacionar com alguém precisamos estar dispostos a ser sufocados pela vontade do outro? Ou, em contrapartida, precisamos manipular o outro para que nosso relacionamento dê certo? Na verdade, precisamos entender que não precisa haver a necessidade de submissão de nenhuma das partes para que a relação flua bem.

Há pessoas que tem um espírito de liderança embutido em sua personalidade e, assim, acham que podem levar esse comportamento para dentro de suas relações amorosas. No entanto, quem age assim acaba se esquecendo de um fator fundamental para que um relacionamento funcione bem: a união das duas pessoas em prol do objetivo de permanecerem juntas. Ou seja, não se pode tomar as rédeas da relação sem que o parceiro seja consultado sobre o roteiro a ser seguido pelos dois. Achar que estar com alguém é ter o poder de mudá-lo, de escolher que rumo o outro vai tomar, é simplesmente assumir uma atitude que sufoca o outro e só pode levar ao desgaste e até mesmo ao fim da relação.

Na convivência amorosa, precisamos estar muito atentos para saber dosar nossas atitudes e escolhas, permitindo que o outro exprima as suas vontades e também faça o que tiver vontade de fazer. Afinal, não é aprisionando ninguém aos nossos desejos que teremos um amor pleno e verdadeiro. Ao mesmo tempo, não é possível tentar agradar o outro e desrespeitar nossas vontades. Há limites bem marcados entre o que podemos fazer em função da vontade alheia, o que vai trazer harmonia para o casal.


                                                                               Fonte: contilnet.com
                                                                               De: Jucilene Santos de Assis

Cuidados Paleativos


Cuidados Paliativos
Os Cuidados Paliativos foram definidos pela Organização Mundial de Saúde em 2002 como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Para tanto, é necessário avaliar e controlar de forma impecável não somente a dor, mas, todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual.
O tratamento em Cuidados Paliativos deve reunir as habilidades de uma equipe multiprofissional para ajudar o paciente a adaptar-se às mudanças de vida impostas pela doença, e promover a reflexão necessária para o enfrentamento desta condição de ameaça à vida para pacientes e familiares. As ações incluem medidas terapêuticas para o controle dos sintomas físicos, intervenções psicoterapêuticas e apoio espiritual ao paciente do diagnóstico ao óbito. Para os familiares, as ações se dividem entre apoio social e espiritual e intervenções psicoterapêuticas do diagnóstico ao período do luto.
No Brasil, as atividades relacionadas a Cuidados Paliativos ainda precisam ser regularizadas na forma de lei. Ainda imperam no Brasil um enorme desconhecimento e muito preconceito relacionado aos Cuidados Paliativos, principalmente entre os médicos, profissionais de saúde, gestores hospitalares e poder judiciário. Ainda se confunde atendimento paliativo com eutanásia e há um enorme preconceito com relação ao uso de opióides, como a morfina, para o alívio da dor.
Ainda são poucos os serviços de Cuidados Paliativos no Brasil. Menor ainda é o número daqueles que oferecem atenção baseada em critérios científicos e de qualidade.  A grande maioria dos serviços ainda requer a implantação de modelos padronizados de atendimento que garantam a eficácia e a qualidade.
A conscientização da população brasileira sobre os Cuidados Paliativos é essencial para que o sistema de saúde brasileiro mude sua abordagem aos pacientes portadores de doenças que ameaçam a continuidade de suas vidas. Cuidados Paliativos é uma necessidade de saúde pública. É uma necessidade humanitária.
O alívio do sofrimento, a compaixão pelo doente e seus familiares, o controle impecável dos sintomas e da dor, a busca pela autonomia e pela manutenção de uma vida ativa enquanto ela durar: esses são alguns dos princípios dos Cuidados Paliativos que, finalmente, começam a ser reconhecidos em todas as esferas da sociedade brasileira.                        
                                                                                     Fonte: www.paleativos.org.br
                                                                                     De: Jucilene Santos de Assis