sábado, 18 de junho de 2011

LEUCEMIA


LEUCEMIA
            Leucemia é o câncer das células brancas do sangue, os leucócitos. Esta doença começa na medula óssea (parte interna dos grandes ossos, a “fábrica do sangue”) e se espalha para outras partes do corpo. Há vários subtipos de leucócitos e, por isso, há diferentes tipos de leucemia. Normalmente, se divide nos dois principais grupos de células brancas: as leucemias linfocíticas ou leucemias mielóides. Além disso, pode se apresentar de duas formas, a forma aguda ou a forma crônica, dependendo da velocidade com que aparecem os sintomas e como ela evolui. Na forma aguda, as células são imaturas e não funcionam como deveriam, além de se reproduzirem muito rápido. Na forma crônica, as células são mais maduras e podem manter algumas das suas funções normais. O número de células malignas, neste último caso, aumenta vagarosamente. Este tipo de câncer é o câncer mais comum nas crianças, mas pode acometer adultos e velhos, também. Nos jovens, a forma mais comum é a leucemia linfocítica aguda, e nos adultos, a leucemia mielóide aguda seguida da leucemia linfocítica crônica.
O que se pode sentir?
            Os sintomas da leucemia estão relacionados à piora do estado geral, porque o câncer é uma doença que compromete o corpo como um todo. Além disso, podem-se desenvolver sintomas relacionados à diminuição da atividade das células da medula óssea.
Sintomas gerais:

Perda de apetite

Perda de peso não planejada ou sem fazer dieta

Aumento dos gânglios (ínguas), fígado e baço

Sensação de gripe que dura muitos dias

Dor nas articulações (juntas) e ossos


            Sintomas relacionados à diminuição da atividade das células brancas (leucócitos), responsáveis pelo combate à infecções:

Febre e calafrio

Infecções de repetição, principalmente “infecções oportunistas”, como candidíase oral e do esôfago (“sapinho”) ou pneumonia atípica.
            Sintomas relacionados à diminuição da atividade das plaquetas, responsáveis pelo controle da coagulação:

Sangramento e hematomas frequentes sem um trauma claro ou proporcional

Sangramento das gengivas

Petéquias, pequenas manchas vermelhas em baixo da pele.
            Sintomas relacionados à diminuição da atividade das células vermelhas (hemáceas):
 

Anemia

Fraqueza
Como esta doença é diagnosticada?
            As pessoas que suspeitam que possam ter alguma alteração do sangue, principalmente, se suspeitam que possam estar com algum tipo de leucemia, devem procurar um médico. Este fará uma história e um exame físico completo para procurar algum sintoma ou alteração que confirme a suspeita de leucemia. Além disso, um exame de sangue e alguns exames de imagem, como raio X e tomografia computadorizada, devem ser realizados para completar a avaliação da doença, o diagnóstico diferencial e a extensão do problema. Porém, somente uma biópsia da medula óssea e/ou uma biópsia de um gânglio é que dará o diagnóstico definitivo. Para alguns casos, poderá ser necessária, também, uma punção do líquor - líquido presente na medula espinhal (diferente da medula óssea).
Qual é o tratamento para leucemia?
            A maioria das leucemias, independente do tipo e evolução, necessita de quimioterapia (medicamentos que destroem as células malignas). Estes medicamentos podem ser dados na veia e, neste caso, é necessário que o paciente seja atendido num centro médico especializado em câncer e/ou leucemia, ou por via oral, quando o paciente recebe o medicamento, mas o toma em casa.
            A quimioterapia pode ser dada sozinha ou, ainda, em combinação com outros tipos de tratamento, como: transplante de medula óssea, radioterapia, imunoterapia com interferon ou cirurgia. A decisão de qual é o tratamento mais adequado é baseada no tipo de leucemia, na idade e nas condições clínicas do paciente, além das características genéticas da linhagem de célula do sangue que está alterada.
Como se previne esta doença?
            Muito pouco se sabe sobre como reduzir o risco de desenvolver leucemia, principalmente em crianças. Porém, vários fatores podem aumentar este risco, devendo ser evitados. No caso de não se poder evitá-los, como no caso de uma doença prévia, deve-se ficar atento a possíveis sintomas relacionados à leucemia, e procurar um médico experiente sempre que se tenha alguma dúvida.
Fatores de risco associados às Leucemias:

Cigarro e outras formas de consumo de tabaco

Produtos químicos como benzeno

Radioterapia e quimioterapia prévias para outros tumores

Terapias de imunossupressão como as utilizadas após um transplante

História familiar de leucemia (principalmente para as crianças)

Síndrome de Down.

Fonte: www.abcdasaúde.com. br
Por: Lílian das Graças

Um comentário:

  1. Na leucemia ocorre uma alteração genética adquirida nas células da medula óssea( mieloblastos ou linfoblastos) . Existem quatro tipos de leucemia: leucemias mielóide agudas e crônicas e leucemias linfóides agudas e crônicas. A leucemia aguda é progressiva e afeta células primitivas, perdendo a capacidade de desempenho das funções e afeta principalmente pessoas jovens. A leucemia crônica progride mais lentamente permitindo o crescimento de maior número de células, já que podem ser capazes de exercer algumas de suas funções normais e atinge pessoas mais velhas.

    Por: Karolynne Peluti

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