A técnica começa com a retirada de um fragmento de pele de uma pessoa. Este fragmento é tratado para a separação das células que, posteriormente, são cultivadas em laboratório.
O processo consiste no cultivo das células da epiderme, ceratinócitos e melanócitos, separadamente, assim como das células responsáveis pela produção de colágeno na derme, os fibroblastos.
Para a formação da derme, adiciona-se colágeno bovino. Este colágeno acaba sendo dissolvido e um novo colágeno é então produzido pelos fibroblastos, formando a derme. A epiderme é então colocada sobre a derme e, unidas, darão origem à nova pele.
Utilidade para queimaduras e fechamento de feridas, sem rejeição
A pele "in vitro", como foi chamada no Congresso, será útil para o fechamento de feridas de difícil cicatrização e também poderá ajudar na reconstituição da pele do grande queimado.
Como o tecido retirado para cultivo é o da própria pessoa, a pele reconstruída não provoca rejeição, sendo aceita pelo organismo sem gerar resposta imune contra ela.
Isso é fundamental para o fechamento de feridas como, por exemplo, as úlceras de perna que, em muitos casos, podem demorar anos para cicatrizar. E, como as células são cultivadas, um pequeno fragmento de pele pode dar origem continuamente a uma grande quantidade de pele nova para posterior utilização.
Fonte: Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 15/09/2005
Por: Rayana Venâncio
Muito importante este modo de reconstituição da pele humana! Agravantes como as queimaduras, e feridas de difícil cicatrização, já podem ser tratadas com mais eficácia e de modo ágil.
ResponderExcluirPor: Lílian das Graças
nossa realmente um grande avanço,
ResponderExcluirprincipalmete no ponto que mais preocupava que era no caso rejeição, ficando assim essa possibilidade ja que a pele e reconstituida apartir do tecido do proprio paciente.
por: Rafael Lima