segunda-feira, 13 de junho de 2011

Amizades e vínculos afetivos tranquilos protegem o coração

O coração é mesmo o centro das emoções. Se elas são processadas de fato no cérebro, é verdade que o peito traduz imediatamente o que se sente, alterando seu ritmo. É por isso que os batimentos se aceleram diante de uma surpresa, de uma grande alegria ou de uma forte angústia. E essa ligação tão profunda não poderia deixar de afetar a própria saúde desse órgão nobre. Não faltam pesquisas revelando o impacto dos estados emocionais, como depressão ou ansiedade, sobre ele.

O deprimido, por exemplo, já sai em desvantagem por vários motivos. Em primeiro lugar, esses pacientes que estão de mal com a vida dificilmente conseguem seguir à risca as orientações do médico. São pessoas que tendem ao sedentarismo e a uma dieta desequilibrada. Além disso, entregam-se com mais facilidade a vícios como álcool e cigarro. Sabe-se que pessoas com síndromes depressivas correm maior risco de desenvolver doenças cardiológicas, embora o mecanismo não esteja bem estabelecido, conta o cardiologista Juliano de Lara Fernandes, do Instituto do Coração, em São Paulo.

Uma das suspeitas é que a depressão aumente os níveis dos hormônios do estresse, acelerando o ritmo cardíaco e a pressão arterial. Não à toa os médicos recomendam, entre as medidas para um estilo de vida saudável, encontrar uma rotina harmoniosa, procurar estar de bem com a vida e apostar nas amizades e nos vínculos familiares.

O estresse, por sua vez, é um conhecido vilão. Se em doses normais é até saudável afinal, é dele que vem a energia que nos impulsiona na busca de objetivos --, em excesso é garantia de dores musculares, problemas no estômago, fadiga, irritação e ansiedade. Esses são efeitos da alta constante do cortisol e da adrenalina, os hormônios da tensão, capazes de detonar uma série de problemas que abalam a saúde do coração.

Além disso, estresse e ansiedade aumentam a liberação de substâncias do sistema nervoso simpático, aumentando um grupo de substâncias chamadas catecolaminas (como a adrenalina). Estas são responsáveis por contrair os vasos, aumentando os níveis de pressão arterial e gerando mais arritmias , completa Juliano Fernandes.

Vários estudos até apontam um perfil típico que teria mais tendência a desenvolver males cardíacos: são aquelas pessoas que vivem num estado permanente de tensão, que explodem por qualquer bobagem e que desenvolvem uma relação de hostilidade com tudo o que as rodeia. Para ficar longe dos riscos, vale investigar as causas dessa ansiedade permanente e procurar ajuda profissional para aprender a lidar com as emoções negativas. Encontrar um hobby e investir em atividade física são ótimos antídotos.


Por : Karolynne Peluti

Fonte  : http://www.minhavida.com.br/conteudo/1459-Amizades-e-vinculos-afetivos-tranquilos-protegem-seu-coracao.htm

3 comentários:

  1. A amizade é algo muito legal, especial. É saber que vc ode contar com aquela pessoa pra o que dê e vier. amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, acho que é por isso que faz bem pra o coração:).

    Por Vanecia Costa

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  2. Amizade sem dúvida é uma dádiva de Deus. Nós seres humanos apesar de gostar de termos o nosso momento a sós, não sabemos viver sozinhos!
    É um reforço que temos quando nos sentimos caídos, e além de evitar problemas cardíacos, é uma arma a mais contra a depressão. :D

    Por: Karolynne Peluti

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  3. Realmente como a karol cita a cima, a amizade e uma arma a mais contra a depressão, se não for a melhor, ja que na depressão a pessoa procura se isolar do mundo, e a amigos tem um papel fundamental para a melhora da depressão.

    por: Rafael Lima

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