A visão holística dos enfermeiros faz acreditar que o ser humano é composto de mente, corpo e alma, num todo inseparável, indivisível e único, no qual o todo é maior do que a soma das partes, em constante interação com o Outro e o ambiente. Num espaço/tempo determinado pela própria vida, a de cada ser humano, a saúde e o bem-estar dependem da relação harmoniosa entre os três componentes do ser humano. Este modo de ser, de estar, de saber, de agir, de viver na enfermagem, torna-se uma grande jornada a construir no dia a dia, pela presença afetiva e efetiva, pela aceitação incondicional do Outro, pela atenção e compaixão.
Com essa visão do enfermeiro pode e deve facilitar o crescimento de ambos, o prestador de cuidados e o alvo destes, principalmente ajudando o receptor de cuidados a encontrar o sentido das suas experiências de vida, do seu propósito e da sua razão de ser. O uso dos padrões fundamentais de conhecimento em enfermagem: científico, ético, pessoal e estético (Carper, 1978) e sociopolítico (White, 2006) permitem assegurar a continuidade e o desenvolvimento em direcção ao futuro que embora se apresente como desconhecido, requer acautelamento nas decisões que hoje vão determinar o amanhã.
A enfermagem precisa e deve ter uma visão ampla e de forma integral quando está diante de um paciente, onde esse paciente precisa não apenas do cuidado restrito dos sinais e sintomas, mais também deste como um todo, físico, mental e espiritual.
Postado por: Vanecia costa
Toda pessoa doente deve ser tratada com respeito carinho e total atenção por parte do cuidador o enfermeiro no caso. O enfermeiro (a) deve ter esse olhar ampliado para todas as necessidades do paciente, e sempre lembrar que por trás de uma pessoa doente existe sim um ser humano com sentimentos, receios, medos.
ResponderExcluirPor Vanecia Costa